Forte adesão nos <i>TST</i>
A greve de 24 horas nos Transportes Sul do Tejo, das 4 horas de sexta-feira, dia 28 de Março, até à mesma hora de dia 29, teve uma adesão de cerca de 75 por cento dos trabalhadores, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviários e Urbanos de Portugal. As zonas onde a luta - por melhores salários e o fim imediato de todas as violações dos direitos consagrados no Acordo de Empresa - mais se sentiu foram Almada e Setúbal. No dia da greve, o dirigente do STRUP/CGTP-IN, Eduardo Travassos, salientou à Lusa que está em causa a tentativa da administração de impor um aumento da carga horária de trabalho, com uma redução simultânea dos salários. Os trabalhadores, que rejeitam qualquer perda de poder de compra, também exigem a passagem à efectividade de todos os contratados a termo.
No dia 29 de Fevereiro, a administração deu por terminado o processo de revisão salarial e decidiu aplicar, por via de um acto de gestão, aumentos de 2,4 por cento, na tabela salarial, deixando de fora qualquer outro acréscimo nas restantes matérias pecuniárias. Segundo o sindicato, daquela decisão resultou uma perda de poder de compra para os trabalhadores, uma vez que aquele aumento significa um acréscimo real, em média, nos salários, de 1,9 por cento, valor que está muito aquém da inflação prevista para este ano, resultando daí uma desvalorização dos salários reais.
No dia 29 de Fevereiro, a administração deu por terminado o processo de revisão salarial e decidiu aplicar, por via de um acto de gestão, aumentos de 2,4 por cento, na tabela salarial, deixando de fora qualquer outro acréscimo nas restantes matérias pecuniárias. Segundo o sindicato, daquela decisão resultou uma perda de poder de compra para os trabalhadores, uma vez que aquele aumento significa um acréscimo real, em média, nos salários, de 1,9 por cento, valor que está muito aquém da inflação prevista para este ano, resultando daí uma desvalorização dos salários reais.